A técnica de Relaxamento Muscular Progressivo foi desenvolvida em 1920 pelo doutor Edmund Jacobson.
Em seguida, o método continuou evoluindo com base na ideia de Jacobson de que a resposta de estresse e de relaxamento são processos opostos na mente e, por isso, é impossível sentir esses 2 estados ao mesmo tempo.
Dessa forma, forçando o estado de tensão e, depois, de relaxamento nos músculos, “resetamos” o cérebro para um estado neutro e calmo.
Já existem provas científicas dos benefícios que trazem a prática regular do Relaxamento Muscular Progressivo (PMR), entre elas:
Melhora da qualidade do sono e diminuição de insônia
Alívio do estresse, ansiedade e depressão
Alívio de dor muscular no pescoço e na lombar
Alívio de sintomas de dor e náusea em pacientes com câncer
Diminuição da pressão arterial e cortisol (hormônio associado ao estresse)
Diminuição de crises de enxaqueca
Veja aqui detalhes dos estudos:
Melhora da qualidade do sono e diminuição de insônia
A técnica é reconhecida pela American Psychological Association como um tratamento para a insônia, oferecendo uma alternativa segura e viável aos medicamentos.
Em um estudo de 2015, o PMR ajudou as mães com bebês prematuros a dormir melhor durante o período pós-parto.
Alívio do estresse, ansiedade e depressão
Foi demonstrado que o método alivia a tensão e a ansiedade em pacientes odontológicos, além de reduzir os sintomas depressivos.
Um estudo clínico determinou que o PMR era tão eficaz quanto o tratamento de acupuntura para ajudar a diminuir os sentimentos de tensão, ansiedade e raiva.
Um estudo de 2020 descobriu que a técnica pode ajudar a reduzir a ansiedade em pessoas com COVID-19.
Um estudo com 50 pessoas desempregadas demonstrou que a PMR reduziu os sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Ao mesmo tempo, melhorou a sensação de bem-estar e qualidade de vida.
Revisão científica: Pesquisadores analisaram pesquisas existentes sobre técnicas formais de relaxamento, incluindo relaxamento muscular progressivo.
Demonstraram que leva ao relaxamento mental e físico e é eficaz no alívio da ansiedade e do estresse.
Ensaio controlado cego: Ao observar 218 estudantes passando por sofrimento emocional, demonstraram que o relaxamento muscular progressivo diminuiu com sucesso o estresse, a ansiedade e a depressão.
Em pais de crianças doentes, PMR reduziu a ansiedade e melhorou o humor geral.
Estudantes universitários diagnosticados com estresse foram treinados na técnica e foram observados efeitos significativos de curto prazo, incluindo aumento do relaxamento mental e físico e redução do estresse.
Em um estudo de 2020, os pesquisadores testaram o método em 80 pacientes com queimaduras. Após 3 dias, já foi determinado que os pacientes que usaram o PMR apresentaram uma diminuição significativa na ansiedade e uma melhora na qualidade do sono em comparação com o grupo que recebeu apenas cuidados de rotina.
Alívio de dor muscular no pescoço e na lombar
De acordo com um estudo de 2013, a técnica reduz os sintomas de dor cervical crônica.
Em um estudo em que pessoas praticaram PMR por 8 semanas, apresentaram diminuição de dor lombar crônica.
Outro estudo de 2014 descobriu que o PMR, acompanhado de música, tem a capacidade de diminuir a dor lombar em gestantes.
Alívio de sintomas de dor e náusea em pacientes com câncer
Vários estudos identificaram o potencial para reduzir os sintomas de dor, náusea, ansiedade e depressão em pacientes com câncer.
Diminuição da pressão arterial e cortisol (hormônio associado ao estresse)
Estudo com 105 voluntários com pressão alta: Demonstraram uma redução na pressão arterial e na ansiedade. Os pesquisadores concluíram que o relaxamento muscular progressivo pode ser uma abordagem complementar eficaz para tratar a pressão alta.
Ensaio controlado com 61 voluntários: Participantes que usaram relaxamento progressivo mostraram diminuição dos níveis de ansiedade, estresse, pressão arterial e cortisol salivar.
Estudo envolvendo 81 adolescentes do sexo masculino com comportamentos agressivo: Aqueles que praticaram relaxamento progressivo mostraram redução nos níveis de cortisol medidos por testes de saliva.
Em um estudo de 2019, o método em conjunto com musicoterapia diminuiu a pressão arterial sistólica em idosos.
Outro estudo também mostrou a capacidade de melhorar significativamente a pressão arterial sistólica em adultos com pressão alta.
Diminuição de crises de enxaqueca
A técnica diminuiu a frequência de episódios de enxaqueca nesse estudo. Os pesquisadores explicam que ela equilibra os níveis de serotonina, um neurotransmissor que geralmente é baixo em pessoas com enxaqueca.
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