É muito interessante meditar usando emoções como objeto da atenção! Mas parece difícil, né?
A ideia desse tipo de treino é usar algum outro objeto como âncora (por exemplo, se concentrar na respiração) e, enquanto isso, tentar perceber se alguma emoção aparece no espaço da consciência.
Essas emoções podem ser relacionadas à meditação (como gratidão por ter encontrado um tempo para meditar, impaciência porque tem coisas para fazer depois, frustração por não estar conseguindo se manter concentrado, entre outras).
Também podem ser emoções associadas à vida em geral, como eventos, compromissos e interações do passado ou futuro.
Dica: Se nenhuma emoção aparecer, você pode chamar para a mente alguma memória emocional (nada muito traumático).
Assim que uma emoção aparece na mente, mude o foco de atenção da respiração para as sensações do corpo associadas àquela emoção.
Tente notar onde sente ela mais forte e que tipo de sensações estão lá. A experiência é pessoal, mas, como exemplo, podemos pensar em uma situação em que o medo aparece na mente e, associado a ele, as sensações de aperto no peito, o coração rápido, os músculos contraídos, o movimento da respiração dificultado.
Essa prática faz com que notemos que cada emoção tem diversas nuances e se transforma a cada momento. Essa realização traz diversos benefícios para o dia a dia, pois, quando temos emoções difíceis, não nos sentimos presos a elas e conseguimos relaxar junto a suas metamorfoses.
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