Meditações usando o mantra da compaixão (também chamada de "Metta" ou "lovingkindness") não são como as mais tradicionais. Normalmente, você medita para se libertar das histórias que aparecem na sua mente, mas, usando esse mantra, a ideia é associar o sentimento da compaixão com os símbolos de você mesmo e dos outros.
É normal reagir a interações com outras pessoas, inclusive com você mesmo, sem se interessar, ouvir e realmente estar presente, sem se perder em pensamentos sobre análises, o passado e o futuro.
Na prática, treinar essa associação de compaixão faz com que seja possível aceitar todas as interações com mais gentileza e atenção no dia a dia, pois a mente já se acostumou com isso durante as sessões.
É importante saber que esse tipo de meditação não fabrica sentimentos, portanto você nunca sairá dela gostando de alguém que inicialmente não gostava, mesmo sendo possível nutrir muita compaixão direcionada a essa pessoa.
Meditar é sempre um exercício de atenção. Nesse caso, de concentrar-se na ideia de uma pessoa e no mantra da compaixão associada a ela, observando os sentimentos que aparecem na mente.
Esse mantra tem quatro frases e é baseado nos ensinamentos do Buddha Siddhārtha Gautama:
“Que eu esteja protegid@
Que eu esteja feliz
Que eu esteja saudável
Que eu viva em paz”
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