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O que é a consciência do ponto de vista da meditação?

💬Você já ouviu falar de vacuidade? Comente e vamos trocar ideias!

A consciência ou a mente é o espaço que recebe todas as experiências vivenciadas durante a vida. Muitas culturas orientais usam o nome VACUIDADE para descrever esse espaço (em sânscrito “Śūnyatā”, em inglês “emptiness”).


Na consciência, todas as coisas aparecem e desaparecem espontaneamente. E esse recipiente está sempre pronto para assumir qualquer forma, seja um som🎵, uma sensação🤝, um pensamento💭…


Ao contrário do que soa à primeira vista, a vacuidade não é um estado mental que se atinge. Segundo o Dalai Lama, é a verdadeira natureza básica da experiência. Ou seja, é a condição anterior ao aparecimento de qualquer conceito na mente (conceitos como as histórias e os símbolos que criamos para explicar quem somos e o mundo à nossa volta).


Ensinar sobre a vacuidade é impossível porque ela se torna mais um conceito. E estudá-la cientificamente também é impossível porque não se pode comparar as experiências em primeira pessoa da mente de cada um, somente ver as mudanças de estados mentais de um mesmo cérebro.


Porém, com a meditação é possível se conectar com ela. Assim, se distingue como as coisas parecem ser (o mundos dos conceitos) da maneira como elas realmente são (a vacuidade). Sem esse treinamento, ficamos continuamente criando histórias e associando símbolos sobre os estímulos que recebemos do mundo no nosso organismo.


Considerando que o que tem na nossa mente é tudo o que experienciamos, podemos pensar que os conteúdos dela a cada momento é a nossa vida na prática. Então, a desvantagem de sempre ter conceitos na mente é estar a maioria do tempo sofrendo com o passado, o futuro, com desejos, com medos, etc…


Quando se conecta à consciência, reconhecendo a vacuidade, percebemos que ela, cada um de nós e os estímulos externos que recebemos não estão separados, são todos interdependentes. Percebemos que, quando os conteúdos da mente mudam, nós também mudamos com eles, sem uma identidade fixa e permanente. E a vacuidade continua lá, imutável, recebendo tudo de braços abertos para aparecer e sumir dentro dela.

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