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A origem budista dos emojis de macacos


O que os emojis dos macacos 🙈🙊🙉tem a ver com meditação?


É pouco conhecido que esses emojis vieram do Budismo!


Sua origem é um provérbio inicialmente famoso somente entre monges budistas na Índia ancestral.


A teoria predominante é que o provérbio foi levado para a China através da Rota da Seda.


O seu primeiro registro escrito foi nos “Diálogos de Confúcio”, 5 DC.


No século 8, os monges trouxeram o provérbio para o Japão e ele foi incorporado na cultura, modificado para “não veja, não ouça, não fale”.


Durante a Idade Média, essa nova versão do provérbio começou a ficar conhecida na Europa.


O provérbio ganhou o símbolo dos 3 macacos na Japão e, nos séculos 17 e 18, era retratado em muitos templos budistas em diversos países.


O provérbio modificado deu origem ao nome dos macacos:

🙈Mizaru

🙉Kikazaru

🙊Iwazaru


Sua vinda definitiva para o Ocidente foi só no século 20, quando se popularizou na Alemanha como amuleto da sorte durante a primeira guerra mundial.


Nessa época, o símbolo inspirou um novo ditado:

“Não veja o mal.

Não escute o mal.

Não fale o mal”.


No século 21, viralizou na cultura pop e foi usado para arte e humor.


Depois de toda essa jornada, o significado original do provérbio já se modificou completamente e, hoje, é mais conhecido como emojis!


O provérbio budista original dizia:


“Vejo tudo mas não olho para nada,

ouço tudo mas não escuto nada,

penso em nada para se tornar tudo”


Ele existia para lembrar que é necessário deixar os pensamentos de lado para acessar a união com o todo.


Além disso, ressalta que existe uma diferença entre “olhar para alguma coisa” e “receber a imagem na sua mente”, ou "ouvir alguma coisa” e “receber um som na sua mente”.


São duas perspectivas diferentes de encarar a realidade.


E como alcançar essa nova perspectiva?

Meditando!🧘‍♂️

Surpresa🎉😂

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