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Existiram Buddhas mulheres?


Como tudo na história, a representação do budismo é dominada por homens!


Mas isso não quer dizer que não tinham figuras femininas importantíssimas para essa mitologia.


Tara é a divindade feminina budista mais famosa, conhecida como a Mãe de todos os Budas ou a Deusa da Compaixão Universal.


Pode soar pouco feminista à primeira vista, quando vemos o feminino associado a “ser mãe” e a “ter compaixão”.


Porém, no budismo, esses termos têm uma força enorme!

(temos também que lembrar que o budismo foi fundado no século 5AC)


A mãe, segundo o Buddha Gautama (o fundador do budismo) possui amor incondicional pelo filho.

Tal amor incondicional, não espera nada em troca.


Esse tipo de compaixão é raríssima e é algo que os budistas aspiram sentir por todos os seres conscientes.

Dessa forma, se inspiram no amor das “mães”.


Tara foi uma figura mitológica no budismo Mahayana e tibetano.

Não sabemos se ela foi uma figura real, mas há evidências de sua adoração desde o século X.


Seu nome significa literalmente “estrela”, pois tem a capacidade de guiar seus discípulos em seu caminho espiritual.




Outra figura feminina com muita influência é Vajrayoginī.

Ela é considerada uma Buddha nas tradições budistas tântricas, com a origem de seu culto na Índia entre os séculos X e XII.


Nas imagens, ela pode aparecer como um ser humano ou uma deusa. E, normalmente, um crânio em sua mão direita, que usa como copo.


Vajrayoginī literalmente quer dizer “o diamante yogi feminino” e é considerada uma força da verdade.

Segundo as tradições, ela preside o funeral do auto-engano.

E transforma todas as experiências mundanas em caminhos espirituais.


Nesta mitologia budista, esta Buddha é uma ḍākiṇī.

Ḍākiṇī “habitantes” ou “dançarinas do céu”.


Esse é o aspecto mais sagrado do feminino, representando o fluxo de energia em constante mudança.


Nessa cultura, todas as mulheres são vistas como alguma forma de manifestação ḍākiṇī!








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