
O teste Kobayashi Maru apareceu no filme de 1982, Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan.
Ele foi desenvolvido por Spock e é uma simulação em que o aspirante a capitão comanda a equipe durante um cenário de resgate.
O CENÁRIO:
A nave civil Kobayashi Maru pede resgate em um território perigoso.
O cadete deve decidir se sai para o resgate (coloca em risco a tripulação) ou abandona os civis para sua morte.
Se decidir pelo resgate, inimigos poderosíssimos atacam a nave.
A surpresa é que, não importa o que a pessoa faça, Kobayashi Maru é um teste impossível de ser vencido.
O objetivo é experienciar um cenário sem vitória.
A METÁFORA:
O teste Kobayashi Maru é uma metáfora não só para as perdas e fracassos que sofremos durante a vida, mas também para a vida como um todo.
Quando você nasce, imediatamente implica que um dia você irá morrer.
Ou seja, a vida é um teste impossível de ser vencido e a morte é um medo que deve ser aceito.
A SOLUÇÃO:
Kirk se tornou o primeiro cadete a derrotar o Kobayashi Maru.
Porém, ele precisou reprogramar o teste em si.
Quando ele alterou as condições, já não estava realizando o mesmo teste de antes.
Na minha opinião, essa também é a solução fora do filme, para o “cenário sem vitória” que é a vida:
Alterar a perspectiva da morte e, assim, do medo dela.
Existem muitas formas de fazer isso.
Existem diversas perspectivas como o paraíso, a reencarnação e a crença de que a consciência segue existindo sem o corpo.
A meditação oferece outra perspectiva:
A vida só existe em cada momento.
Em uma união do corpo com o mundo, experienciamos os conteúdos na consciência que aparecem e desaparecem em um fluxo incontrolável.
Quando se vive a vida pela perspectiva do momento, a morte não existe, pois, se você observar bem a mente, a morte nunca está presente.
Pensamentos sobre ela, sim.
Sensações de medo, sim.
Mas não a morte. ela é uma história que dá significado à experiência de estar vivo.
A meditação ensina que a vida simplesmente acontece.
Podemos experienciá-la como um observador e essa não só é a única coisa possível de se fazer, mas também a forma em que a vida é mais livre.
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