
A discussão sobre a moda de meditar tem dois lados. De um deles, a disseminação rápida da meditação no ocidente não é surpreendente considerando que os benefícios dessa prática já são conhecidos em culturas orientais há milênios (só estamos “um pouco” atrasados!)
Por outro lado, a meditação chegou ao ocidente associada a yoga e não como uma prática independente, o que também trouxe diversos mal entendidos sobre o seu objetivo.
Aos poucos, começou a ser associada a coisas esotéricas como astrologia, cristais, manifestação de desejos, lei da atração, abundância, entre outros.
Esse fato faz com que muitas pessoas se confundam, não sabendo porquê, para quê ou como meditar. Para dificultar mais ainda a situação, não existe muitas formas de certificar que alguém está realmente pronto para ensinar meditação.
Se comunicar sobre experiências transcendentes não é uma coisa trivial. Por isso, a única forma de garantir que está certificando a pessoa certa, seria alguém que sabe ensinar conversar com quem deseja se certificar. A boa notícia é que alguém que sabe ensinar consegue distinguir facilmente quem sabe de quem não sabe na grande maioria das vezes.
Então, como saber se você está meditando com alguém que sabe ensinar?
A melhor forma é testar diferentes meditações para avaliar os benefícios que elas trazem.
Além disso, fique atento a esses tipos de meditação que devem ser evitadas:
- Implicam em criar alguma coisa (por exemplo: manifestar vontades, realizar desejos, atrair coisas boas)
- Implicam em controlar alguma coisa (por exemplo: controlar emoções, parar de pensar)
- Muito superficial (por exemplo: não pede para você explorar a sua consciência e questionar a realidade)
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